
Abelardo Bayama Azevedo se demitiu ontem (13/1) devido à pressão para autorizar a licença ambiental do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte. | |||||
Bayama Azevedo não é o primeiro a renunciar a presidência do Ibama por causa da pressão para construir Belo Monte. No ano passado, Roberto Messias se demitiu pelo mesmo motivo. Marina Silva também deixou o Ministério do Meio Ambiente, em maio de 2008, rejeitando o complexo hidrelétrico. Segundo nota emitida pela Rede Avazz, caso a licença seja concedida, a hidrelétrica vai inundar 100 mil hectares da floresta amazônica. Além disso, vai impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40 mil pessoas da região, incluindo comunidades indígenas de diversas etnias. Uma das justificativas para a construção de Belo Monte é que a de que usina suprirá demandas de energia do Brasil. Entretanto, apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, Belo Monte seria a menos produtiva. Segundo a Rede Avazz, o projeto vai gerar apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro. A Rede Avazz está recolhendo assinaturas para uma petição de emergência contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte. O documento será entregue à presidenta Dilma Rousseff quando recolher 150 mil assinaturas. (pulsar/avaaz) |
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